26.6.11

As vilãs brasileiras de Sherlock Holmes 2

Eu havia dado o toque a respeito neste post:

Vai haver um texto de brasileiro na edição de inverno de um dos periódicos mais renomados quanto à divulgação e ao estudo da obra de Arthur Conan Doyle (1859-1930). Carlos Orsi, jornalista especializado em C&T e um dos melhores escritores de FC do país, é o articulista que teve um texto aprovado pelos Baker Street Irregulars para figurar no The Baker Street Journal. O tema do artigo do paulista é, como vai se ver, do meu maior interesse: The Brazilian Villainesses  of the Canon ("As Vilãs Brasileiras do Cânone"). O Cânone, no caso, são as histórias escritas pelo criador do detetive mais famoso da literarura.


O jundiaiense fez a gentileza de me enviar o exemplar daquele periódico (que eu tive de recuperar após uma investigação sherlockiana e uma caminhada de alguns quilômetros, pois passei o número da minha casa errado para ele e o journal foi parar no outro extremo da minha rua) e eu traduzi o artigo em que ele especula sobre o passado e as reais motivações de Isadora Klein (de "As três empenas") e Maria Pinto (de "A ponte de Thor" e, por empréstimo, "Cidade Phantástica") para o recém-inaugurado blog da Editora Draco. Segue o início do texto, revisado pelo autor:


No início do século XX, Sherlock Holmes cruzou espadas, por assim dizer, com duas vilãs do Brasil: Isadora Klein, a notória femme fatale de  "As três empenas", e Maria Pinto, uma vingativa suicida e aspirante a assassina de  "A ponte de Thor". Ambas são descritas como mulheres latinas de sangue quente e foram esposas – no caso de Isadora Klein, a viúva – de ricos e poderosos homens vindos de climas mais temperados. Pouca atenção foi dada à origem de seus pares, e às circunstâncias que as levaram primeiro à Inglaterra e, de lá, ao mundo do crime.


Para ler a íntegra da tradução de "The Brazilian villainesses of the Canon", basta clicar aqui. Para conhecer minha versão do envolvimento da manauense Maria Pinto e o multimilionário americano J. Neil Gibson, só lendo a noveleta "Cidade Phantástica". Ou, quem sabe, em um futuro próximo, uma versão dela para outra mídia.

Um comentário:

Leonardo Peixoto disse...

Eu li o texto de Carlos Orsi e adorei a pesquisa histórica e a mistura de realidade e ficção ! E viva Sherlock Holmes :)