10.8.10

Festival Punk 2

Nossa, estou muito surpreso e satisfeito com a repercussão do post anterior! As reações foram as mais positivas possíveis, seja pelos comentários via Twitter, pelo número de retuitagens, pela quantidade de visitantes únicos registradas ontem pelo Google Analytics para ler um texto grante, bem atípico ao cotidiano deste blog. Aliás, tão atípico que o blogger quase me fez perder o texto, naquele excesso de links e de imagens. E ainda como bônus tive colaborações nos comentários com mais sugestões para uma nova leva de retrofuturismos punks! Octavio Aragão criou um na caixa de comentários e Max Mallmann relembrou de mais exemplos tirados e um daqueles tópicos do Orkut que citei antes.

Então, não resisto a ideia, vamos a uma nova leva de faça-você-mesmo-punk? Lá vão:

PornPunk (ou PunkXXX), por Octavio Aragão:

Numa sociedade onde Xaviera Hollander ascendeu à Presidência da Holanda e Cicciolina tornou-se Primeira Ministra da Itália, a Europa mergulha numa Era de Afrodite, onde os sistemas salariais (e em consequência a economia como um todo) são ditados pela capacidade orgásmica de cada cidadão. Logo surge uma aristosexcia, formada em sua maioria por deuses sexuais que forjam carreiras sobre sua predominância priáprica. Tudo é Sexo e Sexo é Tudo passa a ser o lema dos novos yuppies do coito.



Trekpunk, por Max Mallmann

Jimmy Carter, depois da crise dos reféns na embaixada americana em Teerã, desiste de concorrer à reeleição presidencial.

É 1979, ano da estreia de "Star Trek: The Motion Picture".

Alguns líderes democratas, Ted Kennedy entre eles, têm uma ideia ousada: combater fogo com fogo - ou, no caso, contrapor o brilho de uma estrela de cinema ao brilho de outra estrela de cinema. E assim, Leonard Nimoy, aos 49 anos, disputa as eleições de 1980 contra o cowboy republicano Ronald Reagan. William Shatner não pôde se candidatar porque é canadense.

Nimoy vence, levando ao delírio as multidões trekkers. Animados por ter Mr. Spock como presidente, vários trekkers se candidatam ao congresso, compondo uma "bancada trekker" que tem integrantes tanto no partido republicano quanto no democrata.

Essa bancada trekker dá origem ao Partido Trekker, que logo se torna a principal força política do país, superando os tradicionais republicanos e democratas.

Na Califórnia, enquanto isso, William Shatner funda uma religião, da qual se torna sumo-sacerdote, santo e primeira divindade.

Passam-se trinta anos. Em 2009, o klingon é um dos idiomas mais falados do mundo. E a ONU se chama "Federação dos Planetas Unidos".

Desde 2002, há uma pequena colônia em Marte (três habitantes, segundo o último censo) com status de nação independente, apenas para que a Federação dos Planetas Unidos não seja formada por um planeta só.

Smokepunk, por Flavio Medeiros Jr.

Inspirado numa idéia do Luis Fernando Veríssimo: um dia estoura uma batalha num restaurante, entre a facção fumante e a não-fumante. Logo os grupos se organizam em milícias, os fumantes se aproveitando de sua óbvia resistência ao envenenamento tóxico para tentar derrotar seus desafetos através da guerra química, enquanto os não-fumantes apelam para subterfúgios políticos e discursos cínico-sofistas para enganar os pobres "escarradores", e atraí-los para ciladas que visam restaurar a saúde por meio de lavagem gástrica, pulmonar e cerebral.

Smartpunk, por Alexandre "Lancaster" Soares

Simples, o cyberpunk está datado e o futuro está nos celulares e smartphones. O smartpunk seria o pós-cyber da geração celular, com pessoas cada vez mais jovens andando com trequinhos pelos cantos. Um capitalismo anarco-punk se desenha, com todos sendo produtores de conteúdo, potencialmente empreendedores, empresários e consumidores ao mesmo tempo, criando redes de contato e fazendo alianças aonde parcerias comerciais podem estar sendo forjadas na mesa do cafezinho do bar da esquina. Redes sociais são tabuleiros de xadrez dos jovens microempresarios multimilionários do futuro. Ídolos de internet surgem e desaparecem todos os dias, com 15 minutos de fama, e parcerias com elas é fundamental antes que elas percam seu prazo de validade. Tudo tem prazo de validade e por isso os mais bem-sucedidos são os que concebem mais e mais em carreata, e tem como implementar os recursos. Moeda? Na era do e-commerce, a moeda se torna supérflua, basta você andar com seu celular e deposita. O mundo opera na base dos centavos que reunidos são milhões. Outro ponto é a tecnologia dos celulares – o touchscreen foi o primeiro passo. Se hoje já há tinta que brilha com nanobits, porque não um touchscreen que identifica o usuário com o toque da pele – e não adianta roubá-lo porque a pele é personalíssima – e o mais importante não é o objeto em si, mas a carga de conteúdo que ele carrega. Voice mail se torna mais importante do que a escrita em twitters. clique e ouça. Fale. Seus protagonistas são cada vez mais jovens, porque os usuários de celular são cada vez mais jovens e produzem conteúdo que obedece aos seus próprios critérios de liminaridade: quem mais entende o que dizer para um garoto de 13 anos do que outro garoto de 13 anos? E são estes os que mais gastam, com tecnologia em mãos, uma vez que adultos tem suas próprias preocupações. O padrão estético do mundo, colorido e juvenil, reflete isso. Pais perdem o controle dos filhos a partir do dia em que eles usam celulares. O futuro é smartpunk. 

Cosmetipunk, por Ernesto Nakamura

Pelo começo do século XXI, as industrias de cosméticos financiaram P&D em nanotecnologia, novos materiais, bioquimica e engenharia genética, e finalmente os produtos "milagrosos" do século XX começaram a funcionar: tintura de cabelos com reprogramação genética dos folículos capilares, esmalte de unhas permanente e indestrustível, tratamentos para emagrecimento e fitness que funcionam, e um creme rejuvenescedor de pele que realmente reprograma a derme para uma idade fisiológica de três anos.




O lado perverso disso é que uma pessoa que seria extremamente bonita no século XX em 2030 é apenas "passável", e uma pessoa bonita do século XXI gasta pelo menos tres milhoes de doláres por ano em tratamento e manutenção. Uma atriz ou supermodelo gasta mais de 100 milhoes. E como estas industrias dominam as midias e todos os formadores de opinião, não ser bonito agora é crime, pecado e prova de fracasso.

O lado ainda mais perverso: uma bolsa de cosméticos do século XXI possui mais agentes de risco quimico, biológico e nanotecnológico do que muito laborarório militar do século XX, e todo ano, milhares de pessoas morrem por efeitos colaterais da composição destes produtos, como a pasta de dente reconstrutora/branqueadora, que se usada juntamente com o colirio alterador de coloração de olhos pode causar metalização dos ossos. Além dos usos criativos destes produtos, como o ataque terrorista ao metro de Paris, usando perfumes inteligentes como vetores de neurotoxinas...

Finalmente, a contra-cultura atacou a "barbiezação" do padrão estético, e tornou-se "bonito ser feio", como forma de individualidade. Assim, pelo meado do século XXI, a industria cosmética seguiu a demanda e "hoje", um homem bonito é semelhante a Charles Bronson, e uma "mulher bonita", a Janis Joplin...

Agropunk, por Ernesto Nakamura

Por 2020, o petroleo esta muito caro, escasso e em lugares muito ruins, cheio de árabes ou guerrilheiros. Assim, a melhor alternativa para manter os bilhoes de carros rodando é alcool e "biodiesel", plantados em regiões tropicais planas, como o cerrado brasileiro, que alias, mostrou ao mundo como se faz. Mas o modelo agro-industrial é reprodutivel em outros ambientes que possuam clima semelhante, como o norte da Argentina. Ou a Africa.

E a Africa possui área utilizável para cana/oleo vegetal estimada em trinta vezes toda a produção brasileira. Assim, começa a terceira corrida pela Africa, entre Europa, USA, China, India, com o continente mais uma vez retalhado por interesses estrangeiros, intervenções militares, "ajuda humanitária" e genocidio.

Enquanto isso, nos laboratórios brasileiros e norte-americanos, os cientistas e pacifistas cansam de alertar que a corrida pela África é inutil, pois em mais alguns anos, a tecnologia de fotossintese industrial estará viável, mas conseguirão vencer os interesses dos complexos industrial-militar?

Ah, esquecia do Brazil, que mais uma vez usou riqueza para a perversão social: temos agora latifundios imensos, usando robots agricolas, fabricas com inteligencia artificial e trabalho escravo... 


Upgrade: Gospelpunk, por Altino de Sousa

Em meio a terremotos e tempestades, Jesus desce da cruz, intacto.

Realmente, trata-se de um ser com poderes sobrenaturais.

(Filho de Deus?)

O Império Romano então se defronta com seu maior inimigo.

Quem poderá derrotar o Rei dos Judeus e seu exército de leprosos imortais?

Ocorre que Heron de Alexandria recebe a visita de um estranho "sábio" chamado Lúcifer...

Que lhe ensina a criar máquinas de guerra de ar comprimido.

Upgrade 2: Nerdpunk, por Thiago Illyes

Em uma LTA qualquer, Bill Gates (dispensa apresentações), Steve Jobs (dispensa apresentações 2), Linus Torvalds (finlandês, criador do Linux), Sergey Brin (russo, criador do Google), Sabeer Bhatia (indiano, criador do Hotmail), Orkut Büyükkökten (turco, criador do "desconhecido" Orkut), Charles Simonyi (hungaro, criador das bases do Word e do Excel) e alguns outros menos famosos não seguem suas carreiras de engenharia/programação de software, dedicando-se a politica.

Suponhamos que todos, em uma mesma época (inicio dos anos 2000?), assumam cargos importantes nos governos de seus países (Brin e Simonyi não deixariam seus países nessa LTA, e Jobs poderia ser Vice de Gates, ou um Secretário de Estado), que passam a investir pesadamente em Tecnologia e na Conectividade.

O mundo evolui "50 anos em menos de 5", com uma globalização e interligação geral e irrestrita: Papel-Moeda extinto na maior parte dos países, Telefones Públicos com Camera, 100% das Cirurgias com Robôs, Carros e Motos com direção automática por GPS, bases de exploração e colônia na Lua, enfim, tudo que a ficção cientifica já descreveu, mas com altos custos: Países do Sudeste Asiático deixam de existir para virar "Terrenos Coletivos para Depósito de Lixo Tecnológico", o comércio "off-line" (lojas fisicas, shoppings, lanchonetes, etc) praticamente é extinto, as relações sociais ficam reduzidas a "reuniões de projeções holográficas", com cada um em sua casa; escola e faculdade viram "tipos de site de educação".

Nesse mundo surge um jovem Mark Zuckerberg, liderando um grupo de hackers-tecno-terroristas intitulado "As Faces", que quer tomar conta do poder, sem necessariamente mudar muita coisa.


Upgrade 3: Bamboopunk, por Ernesto Nakamura

As reformas de Wang Anshi eram necessárias e inevitáveis, e o novo sistema de provas para o mandarinato criou duas gerações de funcionários sob a nova mentalidade. Sendo estes saídos das classes de mercadores, mercenários e mesmo estrangeiros ambiciosos, suas visões de mundo eram muito diferentes da classe tradicional de nobres latifundiários, que até tentaram se rebelar, para serem massacrados pelo novo exército chines, de soldados-camponeses armados com mosquetes.

Assim o Império do Meio prosperou, fazendo sua revolução industrial em 1250, justamente a tempo de de encarar os invasores mongóis com milhoes de soldados portando armas de fogo e canhoes. Não sendo um idiota, Temujin rendeu homenagem ao Filho do Céu e jurou eterna fidelidade ao Império do Meio, que submeteu reino após reino para a o Império da Paz Eterna.

Hoje, o império está imensamente rico e imensamente decadente, as casas mercantes possuem exércitos privados, e mesmo reinos inteiros, como a Casa de Bao, que domina a Africa, ou a Casa de Miura, proprietária do Japão e da Austrália. Mas sendo uma civilização, as guerras abertas são consideradas degradantes, portanto os assuntos delicados são realizados pelos "corredores das sombras", assassinos e espiões com tecnologias e habilidades sobre-humanas, para disputas envolvendo o uso de veneno, espionagem, contra-informação, poesia, canto ou caligrafia...

Upgrade 4: Slavepunk, por Ernesto Nakamura

Os radicais da Revolução Francesa eram bem intencionados quando defenderam o fim da escravidão. Infelizmente, após a derrota de Napoleão nos tratados de 1815, Metternich e Alexandre da Rússia exigiram o comprometimento da Inglaterra em combater todo tipo de “jacobinismo”, incluindo o abolicionismo.

Assim, por quase todo o século XIX, os movimentos abolicionistas foram derrotados como força reformadora, sendo somente defendido pelos radicais: social-românticos, anarquistas e finalmente, marxistas, com seu bordão “escravos do mundo, rebelai-vos”.

Com a acomodação dos “novos ricos” capitalistas junto aos “velhos poderosos” nobres a partir de 1850, a escravidão tornou-se “de rigueur”, o que tornou os usos e costumes do Império do Brasil referência em ostentação, sofisticação e refinamento. Desde então, os escravos usam máscaras de metal para não serem confundidos com os humanos livres. Por influência russa, os escravos passaram a serem chamados “robota”.

Graças ao desenvolvimento das drogas sintéticas de obediência, muito mais eficientes que álcool e ópio, da cura da malária e de novos métodos sanitários a partir de 1870, uma nova fase de conquistas se abriu para os europeus, que puderam controlar diretamente África e Ásia. Assim, quando a Grande Guerra chegou, os russos e ingleses possuiam dezenas de milhões de “robota” para lutarem, trabalharem e servirem até a morte, sem jamais reclamarem, enquanto os alemães possuiam apenas tecnologia superior. Num gesto desesperado, usaram o gás nervoso LSD contra os robota russos, esperando que isso desligasse sua programação escravista. Funcionou, se certo modo: a maioria enlouqueceu, mas alguns soldados robota tornaram-se psicopatas que após assassinarem seus generais, assumiram o controle dos exércitos russos e marcharam contra o czar, estabelecendo a tirania R.U.R : Republica Unitária Robotnik, mas foi tarde demais para impedir a derrota alemã.

Hoje, após uma grande crise econômica no Mundo Livre, um ditador tomou o poder na Alemanha, prometendo “fazer com os inimigos europeus o que eles fizeram com os africanos e asiáticos”. Mas claro que isso é apenas retórica de um demagogo...

Upgrade 5: Islampunk, por Max Mallmann



Os muçulmanos venceram. O mundo pertence a Alá. Todos os países são teocracias.

Mulheres não têm direito nenhum e têm de sair à rua "empacotadas" em quilos e quilos de panos.

A liberdade de pensamento é crime. A imprensa livre morreu. Livros e filmes só são veiculados se passarem pela censura de mulás e aiatolás.

Todo mundo tem que rezar ajoelhado várias vezes por dia, com a testa grudada no chão e o fiofó voltado pro céu.

Vários grupos de resistência combatem a tirania islâmica. A mídia estatal os chama de terroristas.

Os mais atuantes e mais ferozes desses grupos são:

- a Disney brigade, cujos integrantes usam um bonezinho com duas enormes orelhas pretas e redondas;

- os sinistros Ratzingertroopers;

- os Hellgates, que são peritos em ciber-ataques, embora sejam pouco efetivos porque seus três principais líderes (Bill Gates, o fundador; Steve Jobs e Mark Zuckerberg) se odeiam;

- Les Sarkozynistes liderados por Carla Bruni, viúva do presidente da França e considerada "a nova Joana D'Arc";

- os Bastardos de Pereio, grupo brasileiro que defende com a própria vida o direito de consumir bebidas alcoólicas, o que contraria a lei do Islã.

Upgrade 6: Veganpunk, por Ernesto Nakamura

Um fanático vegan é eleito presidente dos USA, e consegue maioria no congresso para aprovar leis de proibição de consumo de carne. O grupo McDonalds se safa, provando que já por décadas antes da lei, jamais vendera carne a seus consumidores. De maneira semelhante, a maior parte da industria alimenticia se safa, uma vez que seu insumo primário é soja. Já os brasileiros se tornam o Grande Satã, uma vez que se prova que os assim derivados de carne do Brasil são realmente feitos de pedaços de animais mortos. Não satisfeitos com a proibição de importação, logo passam à Guerra aos Assassinos, bombardeando frigoríficos e fazendas brasileiros. Enquanto isso, floresce o contrabando e a produção ilegal de carne nos USA, que fomentam o crime organizado e a mafia dos matadouros secretos. A violencia explode nos USA. O canibalismo torna-se praga, assim como escandalos de pedofagia, principalmente entre sacerdotes católicos...



Upgrade 7: Tecnopunk, por Ernesto Nakamura

A banda Karftwerk torna-se o maior sucesso da década de 1970, influenciando toda a geração para uma música cada vez mais minimalista. Assim, os SexPistols lançam o movimento punk, com músicas de um único acorde, e pela década de 1980, a melodia é abolida pela mainstream, que passa a usar somente bateria. A década de 1990 é o apogeu do movimento tecnopunk, com o famoso "Disco Branco" de Kultur Klub, constituido de uma hora de nenhum som. pelo ano 2000, surge a radical Yvett Zangallo, com seu choque extremo de primitiviosmo: ela canta, acompanhada de batida de palmas. Hoje já vivemos a saturação do movimento, com bandas com musicas de até três acordes, um óbvio exagero...

16 comentários:

Alexandre Lancaster disse...

Meu deus, esse texto do smartpunk é antigo! XD

Mas valeu. XD

Romeu Martins disse...

Hahaha, mas eu gosto muito da ideia ;-D

bibs disse...

só tenho uma coisa a comentar:
aushausaushauasuhaushuahsuahuahs

Fronteira do Reino disse...

Gospelpunk:

Em meio a terremotos e tempestades, Jesus desce da cruz, intacto.

Realmente, trata-se de um ser com poderes sobrenaturais.

(Filho de Deus?)

O Império Romano então se defronta com seu maior inimigo.

Quem poderá derrotar o Rei dos Judeus e seu exército de leprosos imortais?

Ocorre que Heron de Alexandria recebe a visita de um estranho "sábio" chamado Lúcifer...

Que lhe ensina a criar máquinas de guerra de ar comprimido.

Romeu Martins disse...

Opa, obrigado pela colaboração, Altino. Já está no upgrade ;-)

Interaubis disse...

Inspirado por esse post, cometi o meu próprio conto PornoPunk

http://fon.gs/pornpunk/

Abs
: )

Romeu Martins disse...

Que bom que o post continua rendendo, Interaubis ;-)

Na próxima semana, vou comentar um outro conto pornopunk que foi publicado em um zine do qual participei.

Anônimo disse...

Caramba, eu não tinha visto este post, ficou legal!
O Nerdpunk lembrou vagamente um conto de HA do Paul Di Filippo chamado "Murder in Geektopia", da antologia "Sideways in Crime". Vale a pena conferi-lo.

Romeu Martins disse...

Hmm, não conheço, mas é uma bela dica, sem dúvida. O Di Filipo é um autor muito importante para a cultura steamer ;-) Valeu, Galvão!

Mme. Mean disse...

Eu serei execrada se disser que curti o SlavePunk? Tô cheia de idéias pro negócio...

Romeu Martins disse...

Haha, o Ernesto sempre manda muito bem nesses cenários de História Alternativa, Pauline. E neste ele ainda citou um dos meus escritores favoritos: Karel Capek ;-)

Octavio Aragão disse...

Acho que vou usar o rótulo (e talvez parte do cenário) PornPunkXXX para meu conto novo a ser proposto para a antologia de sexo do Gérson.

Romeu Martins disse...

Putz, isso ia ser muito legal!

Octavio Aragão disse...

Me aguarde. Já tenho cá uma ideia se insinuando desde 1997 (ou seja, vem de antes de minha estréia, com Eu Matei Paolo Rossi, em 1998), acredita? Acho que finalmente amadureceu.

Romeu Martins disse...

Opa, vai ser massa de ler isso, então ;-)

Leonardo Peixoto disse...

Nipponk - Após a vitória japonesa em Guadalcanal , os americanos se retiram da Guerra do Pacífico e procuraram derrotar os nazistas ! Isto ocorreu em 1945 , com a vitória na Alemanha ! Nos anos pós-guerra , países da Esfera de Co-prosperidade da Ásia Oriental tornaram-se parte do Grande Império da Ásia Oriental , um vasto império que foi capaz de grandes avanços como o pouso na Lua e a construção de mechas graças aos cientistas e criminosos de guerra alemães ! No final de 1999 , rumores sobre uma nova arma dos japoneses são ouvidos pelos corredores dos serviços de inteligência dos Estados Unidos ... mas esse papo de bug do milênio é pura besteira , certo ?