Resenha nova no site UniversoHQ, e mais uma vez volto a uma de minhas séries favoritas dentro do que a Marvel anda produzindo nos últimos anos. Em seu universo Noir, a editora americana tem publicado versões de seus mais famosos personagens como se eles fossem ativos durantes os anos da Grande Depressão, a década de trinta do século vinte. Na ambientação clássica dos filmes noir, alguns dos seus super-heróis vivem histórias com teor mais realista e pessimista, dando origem a abordagens inéditas para velhos conhecidos nossos.
O protagonista da vez é a atual estrela da editora, cada vez rendendo mais lucro e exposição devido às aventuras vividas no cinema com encarnação do ótimo Robert Downey Jr. Homem de Ferro Noir, de Scott Snyder e Manuel Garcia, é também o mais retrofuturista dos projetos dessa linha de HQs, com Tony Stark e seu amigo James Rhodes indo para o campo de batalha com armaduras que são perfeitos exemplos do que seria um produto dieselpunk. Abaixo, os leitores do Cidade Phantástica poderão ver o início do texto:
Gênio, playboy, bilionário, filantropo. A famosa resposta atravessada que Tony Stark dá ao Capitão América no filme Os Vingadores também poderia servir para defini-lo nesta sua versão Noir, com uma única diferença: ele continua sendo um gênio, sem dúvida, e está mais playboy do que nunca.
Pelo visto, também continua com investimentos filantrópicos. Por exemplo, financiando um mestrado em jornalismo para mulheres. Porém, nos anos 30 do Século 20, quando se passa a história, seria exagerado chamá-lo de bilionário.
A diversão do milionário Tony Stark é se aventurar em diversos cenários exóticos do mundo, em busca de tesouros escondidos, indiferente à guerra mundial que se avizinha. Do conflito com os nazistas do qual seu país logo fará parte, ele só quer saber dos lucros obtidos vendendo armamento para os Aliados.
Preocupações heroicas não são o que movem a personalidade daquele que parece ser o assunto único da revista Marvels - As aventuras dos grandes homens. Secretamente, o que ele busca é uma cura, seja científica ou mística, para o problema que carrega literalmente dentro do peito: uma grave doença cardíaca que exige intervenção de um mecanismo à base de eletricidade.
Com este perfil, a última coisa que esperava era ter de usar as armaduras projetadas por seu pai, o veterano da Primeira Guerra Mundial e já falecido Howard Stark. Porém, os rumos que suas aventuras tomam atraem sujeitos que só poderão ser detidos por algo que pode ser descrito como um tanque de guerra sobre duas pernas.
Continua
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