Nestes sete anos, o diretor conseguiu imprimir sua visão a este ícone da indústria cultural de maneira não só a criar um universo novo e coerente para um produto que tem mais de 70 anos de existência, como ainda influenciou várias produções que saíram do papel nesta última meia década. Se, por exemplo, uma franquia tão longeva quanto a de James Bond adotou a estratégia de voltar às origens com Cassino Royale, de 2006, muito se deve ao sucesso deBatman Begins. De maneira ainda mais direta, a abordagem realista e pormenorizada daquele primeiro filme, se tornou um paradigma para o que se deve esperar da adaptação de um super-herói retirado dos quadrinhos. Agora, resta torcer para que os próximos trabalhos do tipo a ganharem a aprovação dos estúdios, bem como os que estão em andamento, guardem um pouco da qualidade da trilogia protagonizada por Christian Bale até este capítulo final. Caso isso ocorra mesmo, cinéfilos e fãs de quadrinhos só têm a ganhar, pois desde já, é preciso reconhecer a competência do trabalho feito nestes três filmes, um verdadeiro marco para a história das adaptações das HQs nos cinemas.
26.7.12
Despedida de Gotham City
E outra novidade no site da HQCon: aproveitando que hoje estreia no Brasil a aguardada conclusão da saga de Batman dirigida pelo britânico Christopher Nolan, vai ao ar minha resenha sobre o longa-metragem. Lembrando que este além de ser o ano dos filmes de super-heróis no cinema é também aquele em que vai ser publicada a coletânea dedicada a eles pela Draco, na qual sou um dos contistas. Segue o início do texto e o link:
O ano que vai entrar para a história das adaptações cinematográficas de quadrinhos começou muito mal, lá no final de fevereiro, com a continuação deMotoqueiro Fantasma, um dos piores filmes já feitos, independentemente de gêneros. O nível subiu muito com a esperada reunião de franquias da Marvel em Os Vingadores, terceira maior bilheteria de todos os tempos e um banquete para os fãs novos e antigos do grande time de protagonistas daquele projeto. Atualmente ainda nos cinemas, o reboot de Homem-Aranha divide opiniões, mas sem dúvida é uma obra acima da média e que renova a esperança no personagem, depois do desastroso último filme de Sam Raimi. E agora é a vez da estreia de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, que chega às salas de projeção nesta sexta-feira para encerrar de maneira épica um novo ciclo do herói com o maior número de adaptações de todo o plantel à disposição das grandes editoras. Se Superman vai chegar brevemente ao sexto filme e o citado Homem-Aranha acabou de ir para o quarto, a sétima película a ter o Homem Morcego no título conclui de maneira brilhante o trabalho que Christopher Nolan vinha desenvolvendo desde 2005, quando estreou a trilogia que sepultou de vez a memória ruim deixada pelos quatro filmes cometidos contra o defensor de Gothan entre os anos 80 e 90.
Nestes sete anos, o diretor conseguiu imprimir sua visão a este ícone da indústria cultural de maneira não só a criar um universo novo e coerente para um produto que tem mais de 70 anos de existência, como ainda influenciou várias produções que saíram do papel nesta última meia década. Se, por exemplo, uma franquia tão longeva quanto a de James Bond adotou a estratégia de voltar às origens com Cassino Royale, de 2006, muito se deve ao sucesso deBatman Begins. De maneira ainda mais direta, a abordagem realista e pormenorizada daquele primeiro filme, se tornou um paradigma para o que se deve esperar da adaptação de um super-herói retirado dos quadrinhos. Agora, resta torcer para que os próximos trabalhos do tipo a ganharem a aprovação dos estúdios, bem como os que estão em andamento, guardem um pouco da qualidade da trilogia protagonizada por Christian Bale até este capítulo final. Caso isso ocorra mesmo, cinéfilos e fãs de quadrinhos só têm a ganhar, pois desde já, é preciso reconhecer a competência do trabalho feito nestes três filmes, um verdadeiro marco para a história das adaptações das HQs nos cinemas.
Nestes sete anos, o diretor conseguiu imprimir sua visão a este ícone da indústria cultural de maneira não só a criar um universo novo e coerente para um produto que tem mais de 70 anos de existência, como ainda influenciou várias produções que saíram do papel nesta última meia década. Se, por exemplo, uma franquia tão longeva quanto a de James Bond adotou a estratégia de voltar às origens com Cassino Royale, de 2006, muito se deve ao sucesso deBatman Begins. De maneira ainda mais direta, a abordagem realista e pormenorizada daquele primeiro filme, se tornou um paradigma para o que se deve esperar da adaptação de um super-herói retirado dos quadrinhos. Agora, resta torcer para que os próximos trabalhos do tipo a ganharem a aprovação dos estúdios, bem como os que estão em andamento, guardem um pouco da qualidade da trilogia protagonizada por Christian Bale até este capítulo final. Caso isso ocorra mesmo, cinéfilos e fãs de quadrinhos só têm a ganhar, pois desde já, é preciso reconhecer a competência do trabalho feito nestes três filmes, um verdadeiro marco para a história das adaptações das HQs nos cinemas.
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