13.8.10

RPG nacional mistura Idade Média e steampunk

A dica desta postagem veio do escritor José Roberto Vieira. Fantapunk é o nome de um cenário de Role Playng Game que está sendo planejado há 25 anos, desde abril de 1985. No ínicio deste ano, seu autor, que usa o pseudônimo Marcos Archanjo, criou um blog para apresentar alguns dos conceitos, personages e sistemas daquele seu universo que faz uma mistura de Idade Média com ambientação Steampunk, recorrendo tanto à tecnologia quanto à magia. Pela classificação comentada em post anterior, o RPG poderia ser chamado de Dungeonpunk.

Abaixo, vou reproduzir trechos do post em que foi feita a apresentação resumida dos elementos do jogo.



Fantapunk é um cenário que combina os elementos de Fantasia Medieval e Steampunk, inspirado nas histórias de capa & espada, contos policiais, romances de cavalaria, Histórias em Quadrinhos e Cinema. Este cenário apresenta alguns diferenciais, como as raças disponíveis para Personagem Jogador e as organizações do Mundo das Sombras. Os jogadores representam personagens filiados a grupos especiais conhecidos como Escuderias, que por sua vez são subordinadas a Ligas e Agências de aventureiros, que disputam a supremacia do Mundo das Sombras num perigoso jogo de intriga, ações ousadas e manipulação de informações.

Além de enfrentarem aventureiros de escuderias e agências concorrentes, todos os heróis (e a maioria das pessoas do mundo) possuem um outro inimigo, talvez o mais terrível de todos, que trabalha incessantemente pelo domínio de tudo o que existe: o Caos. Utilizando armas como a violência, sedução, corrupção e até mesmo a poluição causada pelas fábricas, os agentes do Caos se infiltram em todas as organizações e sociedades, destruindo, manipulando, aterrorizando e corrompendo aqueles que cruzarem o seu caminho. (...)

O continente de Hy-Brasil
A área mais importante do mundo conhecido chama-se Hy-Brasil, um continente com o mesmo formato da nação brasileira (sem os demais países sul-americanos ao redor), no qual existem centenas de países de todas as raças de Urancha, cujo desenvolvimento tecnológico é extremamente variado, fazendo com que nações feudais convivam com outras industrializadas num padrão semelhante ao do século XIX terrestre.

Em Hy-Brasil a poderosa nação de Harari, o mais antigo dos reinos orks, divide espaço com o Império de Nova Atlântida (pertencente aos adamitas atlantes), a Federação Élfica de Öealinda, os Doze Reinos dos bandar, a tenebrosa nação de Solombra Nomortis Domus (habitada por mortos-vivos), Faéria (o paraíso das fadas), Faéra (terra das górgonas), a misteriosa Obumbra Obliteratis (dos kobolds), Drakkônia (dos drakkar), Invicta Mechânika (o grande reino industrial dos temujiins), Amazônia (uma federação de nações indígenas) e a mais famosa de todas as nações: Rio Azul, onde surgiu o primeiro governo multirracial do mundo e berço da nova revolução que promete transformar as relações sociais em todos os continentes: a Sociedade do Conhecimento.

E nesta terra de contrastes, um movimento social que visa a unificação de todas as pátrias sob uma mesma bandeira, vem ganhando força a cada dia, buscando a igualdade entre as criaturas a partir do ideal do Amor como princípio, da Ordem como base e do Progresso como fim. É o Movimento da União Patriótica, liderado pela Baronesa Orkzy, com o apoio do Conde de Montekristo (o homem mais rico do mundo), de diversas organizações e dos aventureiros em geral. Mas essa transformação social não será nada fácil, pois interfere com os interesses econômicos de corporações poderosas e também do governo de Centrópolis.

Um comentário:

Leonardo Peixoto disse...

Sempre gostei da mistura de elementos de diversas origens em um só cenário ! Espero que esse projeto tenha crescido e se expandido desde a publicação original desse texto !