O texto a seguir foi escrito em tópicos do microblog Twitter por Edgard Refinetti através de seu perfil naquele site que permite notas de no máximo 140 caracteres por vez. Apelidei o modelo de twitteresenha e de twittereview quando o texto é escrito em inglês, o que o próprio autor também faz, em sua outra identidade por lá. Com a autorização do resenhista, compilei os posts para republicar aqui, um para cada conto da coletânea Steampunk - Histórias de um passado extraordinário, na ordem em que eles foram organizados no livro. Notem que sempre que um autor do conto resenhado possuísse um perfil no Twitter, Refinetti o citava pelo nick. Boa leitura!
Mais recentemente, a coletânea acabou de receber uma nova twitteresenha, desta vez de autoria de Fernando Trevisan utilizando o perfil Leituras. Novamente, com a autorização devida, fiz a compilação dos tópicos para facilitar o acesso a mais essa avaliação do livro. O resultado segue abaixo:
Comecei depois a badalada coletânea "Steampunk", da Tarja. Até agora, não mostrou a que veio, e tem sido uma grande decepção. Talvez minhas expectativas estivessem muito altas, mas realmente, não vi pra que tanto auê com essa coletânea. Vou comentar os contos que já li:
"O Assalto ao Trem Pagador", do organizado Gianpaolo Celli, é um bom exemplo de como NÃO começar uma coletânea. Apesar da pesquisa extensa e cuidadosa, a impressão que fica é que é pouca página pra muita história; alguns acontecimentos se atropelam e parecem nverossímeis DEMAIS. A ideia no entanto é ótima e pode render boas histórias.
"Uma Breve História da Maquinidade" de @fabiofermandes dá seguimento e eleva um pouco o moral da coletânea, mas é um tema caro ao autor e, de certa forma, já esperado. Ainda assim consegue surpreender positivamente e dá esperança, também, de outras boas histórias.
"A Flor do Estrume", de @ALuizCosta diverte e, por causa das referências ficcionais que faz, desperta o interesse.
Já "A Música das Esferas", de @alex_lancaster, é um pulp que parece homenagear um pouco o anime SteamBoy. Divertido, apenas.
@RSCauso dá um verniz steam p/seu eterno personagem-soldado mas, além do estranhamento de ser o único a ultrapassar 30 páginas na coletânea (de 180 no total), é uma história interessante e bem escrita, ainda que de steampunk tenha apenas o verniz, mesmo. Decepcionou um pouco a "substância mágica" vinda da "tribo mágica", quando as coisas iam bem.
Ainda estou lendo o de Cláudio Villa, que até agora apresenta os mesmos problemas de seu romance. ...pois. O conto do Villa tinha os problemas de estilo dele *e* do Lovecraft, que ele tentou emular. Triste, poderia ter dado algo bom.
Agora leio o do @jacquesbarcia - e finalmente, faltando apenas 40pág. para o final (quase um conto do @RSCauso - rs) aparece um exto que atende à expectativa criada. Ainda não terminei de ler, mas já gostei muito. Amanhã se eu estiver vivo comento o que achei.
O conto do @jacquesbarcia realmente se firmou como uma das melhores coisas que li neste ano.
O conto de @romeumartins é um bom exemplar Pulp do gênero, com cenas divertidamente grotescas e impossíveis.
Já o de @flaviocmedeiros supreende pela temática, que foge um pouco da habitual nos outros contos, e pela tensão crescente. Um excelente fechamento para o livro e, aliás, cumpre dizer, a coletânea deixou o melhor para o final, mesmo.
Infelizmente, o vapor não é apenas parte da temática, mas também parte do auê exagerado para uma coletânea boa, mas não excelente e recomenda-se abordar a obra sem grandes expectativas, talvez aí funcione melhor.
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