Steampunk seria uma variação em cima do gênero de ficção científica Cyberpunk. Ah, tá, em o que cazzo é cyberpunk? A pergunta é a sério mesmo? Bem, leiam “Neuromancer”, assistam a “Matrix”, vão a Wikipédia e estamos conversados. Grosso modo, o Steampunk é um movimento literário de ficção científica com histórias e temáticas ambientadas entre o século XIX e XX, adotando avanços tecnológicos compatíveis com a tecnologia então disponível, predominantemente as máquinas a vapor (daí o termo “steam”, vapor em inglês) e elétricas. O exemplo mais óbvio seriam as histórias de Júlio Verne, que com certeza inspiram a estética desse movimento. Mais sobre esse gênero e estética nessa matéria do Gurias Nerd e no próprio site brazuca Steampunk. Em suma, a estética e temática Steampunk dá muito pano pra manga, principalmente ao se usar a história como pano de fundo ou personagens reais e ficcionais desta época, algo bem fascinante.
Curioso, soube há algum tempo que a editora Tarja lançou uma coletânea de contos sobre a temática
Steampunk só com autores brazucas, e na medida do possível adquiri a coletânea. “Na medida do possível” porque, por ser lançamento de uma editora menor, não foi fácil encontrar um exemplar em lojas físicas, e tive que apelar para as poucas lojas on-line que dispunham de algum exemplar para venda. E, cá entre nós, achei um pouco salgado o valor de praticamente 40 paus para um livro de menos de 180 páginas. Mas imagino que se deva a uma tiragem menor e as próprias condições de uma editora que não seja uma das grandes do mercado nacional.
Mas isso é detalhe. Vamos ao que interessa. A proposta do livro da Tarja Editorial foi a de reunir contos de autores nacionais, que obviamente procuraram ambientar suas histórias e protagonistas com o tempero brasileiro, seja usando figuras históricas nacionais ou personagens de nossa ficção, um exercício de imaginação deveras interessante. Como uma coletânea de vários autores, o resultado é um tanto irregular, mas não deixo de registrar que o saldo é, de longe, positivo. (...)
“Cidade Phantástica” é um conto de ação e aventura, tendo como protagonista um agente da Polícia dos Caminhos de Ferro, João fumaça, bom com as palavras e com as armas, misturando elementos de faroeste e Julio Verne com personagens tirados de outras obras, como um casal saído direto de um dos contos de Sherlock Holmes, “A Ponte Thor”, tendo como vilões o *** de “Da Terra à Lua” e -pasmem – o ***, o algoz da *** e, certamente um dos mais lembrados vilões de nossa literatura.
Upgrade: Monk editou sua resenha para evitar os spoilers e, gentilmente, avisou aqui, no espaço de comentários. Agradeço novamente a ele e republico o novo parágrafo modificado.
“Cidade Phantástica” é um conto de ação e aventura, tendo como protagonista um agente da Polícia dos Caminhos de Ferro, João fumaça, bom com as palavras e com as armas, misturando elementos de faroeste e Julio Verne com personagens tirados de outras obras, como um casal saído direto de um dos contos de Sherlock Holmes, “A Ponte Thor”, tendo como vilões um personagem de Julio Verne e um vilão da literatura romântica brasileira, que conspiram para criar uma poderosa arma.
4 comentários:
Valeu os elogios e o "toque", Romeu. Admito que "entreguei" o ouro e até peço desculpas, mas modifiquei o texto omitindo estas informações. Abraços!
Opa, não tem que pedir desculpas, Monk ;-) Agradeço pela resenha.
Abraço!
eu tô pulando a parte de resenhas com medo de spoiler - ainda bem que tiraram antes de ler
pra variar, estou com minha leitura atrasada, ainda não comprei o livro
*muito feio da minha parte, eu sei*
mas o farei!
Não deixe de resenhá-lo, por favor ;-)
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