17.6.10

Vai ter sandalpunk em Brinquedos Mortais

Falei sobre uma coletânea chamada Brinquedos Mortais no dia 7 de janeiro neste blog, como podemos relembrar abaixo:

Quando anunciaram, no início de dezembro, a chamada para a próxima coletânea temática da editora Draco, aparentemente os organizadores iriam deixar de fora o subgênero steampunk, pois estava estabelecido: "O tema será 'Brinquedos do futuro' e o título do livro Brinquedos mortais".

Porém, no fórum do orkut da editora, Tibor Moricz, que escolherá o material com Saint-Clair Stockler, deu mais detalhes, esclarecendo que os autores podem mirar também no passado e não apenas no porvir: "Excessão feita a quem quiser escrever uma história no subgênero Steampunk ou dieselpunk. Nesse caso, aceitaremos qualquer coisa passada em época vitoriana".

Portanto, oficialmente, há mais uma oportunidade aberta para quem desejar escrever algo nesse estilo. Boa sorte aos vitorianos alternativos.



Nem steampunk, nem dieselpunk, mas haverá pelo menos um conto sandalpunk. Explicando: se o steampunk mira o período Vitoriano e o dieselpunk a primeira metade do século XX; o sandalpunk pensa em tecnologias avançadas no período da Antiguidade Clássica, ali entre o século VIII a.C. e a queda do Império Romano em V d.C. Já mencionei o termo por aqui ao apresentar uma versão em inglês para o meu conto "A diabólica comédia", que, na verdade, não chega a ser sandalpunk pela falta de uma retrotecnologia, está mais para... hmmm, sandal & sorcery. Mas, para a coletânea que deverá ser lançada em breve, o escritor Carlos Orsi preparou um material que aparentemente é um exemplar legítimo dessa derivação do subgênero steampunk. Uma das bases para o conto é um personagem real, Heron de Alexandria (10 d.C. - 70 d.C.), um sábio grego que chegou perto de provocar uma revolução em seu tempo. Vou deixá-los com as palavras do próprio escritor, que apresenta uma sinopse de seu trabalho.

O título é "Festa de Todos os Deuses", e gira em torno do funcionamento de um panteão ao estilo dos que havia no Período Helenístico e inspirado nos templos de Alexandria que, segundo a tradição, Heron "envenenava" mecanicamente, com portas que se abriam sozinhas quando as pessoas pisavam na soleira, etc.

O protagonista, Hieron de Zenária, é um personagem que criei muitos anos atrás para protagonizar uma série mezzo fantasia/mezzo sandalpunk. Seria um tipo de "Conan, o Cientista", um filósofo/mago/engenheiro viajando pela minha versão particular de mundo de fantasia -- mais puxado pra Era Hiboriana que pra Terra Média -- e vendendo seus serviços.

A série, claro, nunca se materializou -- creio que cheguei a produzir duas histórias com ele; uma delas, a novela "Flores no Jardim de Balaur", saiu numa edição especial do fanzine Juvenatrix e também ficou um bom tempo online numa das antigas versões do sitre do CLFC, mas acho que hoje em dia não dá mais para encontrá-la em parte alguma.

Um comentário:

Anônimo disse...

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