Para o ezine comemorativo escrevi um depoimento breve que, ao lado de outras figuras de peso do fandom nacional, enfatizam a importância daquele site para nosso país:
Quinze anos? Em idade de cachorro isso dá mais de um século e em tempo de internet, quanto é? Respondo: é praticamente a eternidade. Sim, porque o site Estronho e Esquésito tem quase o mesmo tempo de existência da internet comercial no mundo. Quando ele estreou, em setembro de 1996, poucas eram as pessoas no Brasil que acessavam a rede com alguma regularidade, o assunto ainda era quase ficção científica. E o Estronho já estava lá, divulgando e fomentando a FC propriamente dita, o horror e a fantasia em nosso país. Desde sempre. Que seja imortal e para sempre dure. Parabéns, M. D. Amado, é uma honra ter você como editor.Uma outra colaboração minha naquelas páginas virtuais é um artigo sobre retrofuturismo, dando espaço não apenas ao steampunk mas a outras formas de contar futuros que deixaram de acontecer em diferentes períodos do tempo. O texto é a adaptação especialmente feita para aquela revista de um post dos mais acessados deste blog, material que serviu de base para a palestra que Fábio Fernandes e eu demos na edição deste ano da HQCon. Fora isso, R.I.P. 7 traz diversas outras atrações, como o resultado de um concurso de nano e minicontos que teve como tema baile de debutantes; contos de literatura fantástica voltados ao universo infanto-juvenil, lançamento de um concurso (com direito a prêmios) para a escolha de um novo mascote para o site e muito mais. O destaque fica por conta do projeto gráfico extremamente ousado que M.D. Amado fez para a revista, usando todos os recursos que a publicação on-line permite (a começar pelo número de páginas ímpar, 59, uma impossibilidade no mundo físico). Notem o uso de cor e imaginem o que seria possível fazer no papel se os custos fossem menores. O material, bem como edições anteriores do zine, pode - e deve, claro - ser baixado aqui.
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