Tenho o prazer de anunciar minha participação em um belíssimo projeto que alia de forma ousada e muito bem sucedida ficção científica e arte. Hyperpulp é uma revista bilíngue trimestral capitaneada pelo jornalista, escritor e tradutor Alexandre Mandarino que nesta edição de estreia reuniu um time verdadeiramente multinacional para preencher 144 páginas virtuais da mais alta qualidade, artística e literária. A começar pela capa, com uma das dissecações imaginárias que o artista plástico radicado no Rio Grande do Sul Walmor Côrrea submete seres do folclore e da cultura pop até chegar a contracapa, com uma fotografia do sueco Hansi Linderoth, podemos perceber o apuro gráfico que norteou esta revista.
O conteúdo literário também não foi menos bem escolhido, ao apresentar traduções feitas pelo próprio Mandarino e, quando permitido pelos contratos dos escritores, as versões originais de textos inéditos em nosso mercado editorial. Tamanha soma de qualidades só pode me encher de orgulho de dividir tal espaço com o único conto orginalmente escrito em português da edição (vertido para o inglês por Ludimila Hashimoto). Segue abaixo o editorial de apresentação do projeto que pode e deve ser baixado gratuitamente neste endereço. Longa vida à Hyperpulp!
Bem-vindos à primeira edição da Hyperpulp. Escolha um dos livros na estante flutuante, puxe um puff para o canto e aproveite. Nascida da ideia de mesclar a escrita literária e a literatura de gênero, a revista tenta demonstrar na prática a importância do fantástico e do especulativo para a literatura e o quão essencial o tom literário é para contar uma boa história. Trimestral, Hyperpulp saíra nos meses de março, junho, setembro e dezembro. Cada edição publicará em média cinco contos, um deles de um autor de língua portuguesa.
A ideia é aproximar do leitor brasileiros autores e contos não publicados ou traduzidos para o português, além de, sempre que possível, mostrar a literatura fantástica de língua portuguesa para o leitor de língua inglesa. Os melhores contos serão selecionados, tendo em vista suas qualidades narrativas e literárias, e traduzidos de forma profissional para o português. Acreditamos que isso seja interessante para autores, que testam a temperatura de mercados até então inéditos para eles, e leitores, que ganham a possibilidade de ler novo material.
Nesta edição de estreia navegaremos pelos mares líricos e fantásticos de As Sereias Cantando Uma Para as Outras, da autora e editora norte-americana Cat Rambo; acompanharemos a trajetória de personagens incríveis em Anjos do Grito, do canadense Douglas Smith; presenciaremos a epopeia marcial e mitopunk do brasileiro Romeu Martins, em Diabólica Comédia; tremeremos de espanto e expectativa com o conto de horror Tempestade na Quinta Avenida, do inglês Benjamin Kensey; e nos surpreenderemos com as macaquices de nossa própria linguagem na prosa fantástica e borgeana do sueco Hansi Linderoth, no interior da Estação Prussiana de Macacos.
Entre uma parada e outra teremos o prazer de apreciar as obras do artista plástico brasileiro Walmor Corrêa, que abrilhanta nossa capa de estreia e a primeira de nossas Galerias; e as fotos do já citado Hansi Linderoth, em um portfólio/entrevista onde fala da relação entre literatura e imagens fantásticas. Nas próximas edições, além de galerias e entrevistas queremos apresentar ainda ensaios, resenhas e artigos. Mande sua colaboração para editor@hyperpulp.com As regras de envio estão no site www.hyperpulp.com
A água está morna, apesar dos blocos de gelo vermelho flutuando aqui e ali.
Aproxime-se.
Alexandre Mandarino
Editor-Chefe, Hyperpulp
4 comentários:
Muito legal este post!! Fico feliz que você tenha gostado, Romeu. E muito obrigado! Adorei o post.
Empatamos porque pode ficar certo que adorei a revista!
E eu corroboro vocês, pois estou curtindo muito o trabalho de todos os envolvidos nessa mais nova empreitada do Mandarino.
Mais uma vez, parabéns! (=^)
Abraços,
Paulo Elache (host do PodEspecular Podcast)
Abraço, Paulo, e parabéns também pelo podespecular ;-)
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