Sexta-feira, dia de resenhas no Universo HQ e foram postadas duas milhas por lá, que é o maior banco de dados de críticas de quadrinhos do Brasil. Além dos meus comentários sobre o segundo volume do mangá feito na Austrália
Hollow Fields, há um texto sobre lançamento do mês que é bastante interessante para quem gosta de anacronismos na ficção.
X-Men Noir lança os conhecidos personagens da Marvel nos anos 30, exatamente na mesma linha que já havia sido feita -
e comentada por aqui - com o Homem-Aranha. A diferença é que nesta nova adaptação, o roteirista Fred Van Lente teve a ousadia de retirar os poderes que tornaram os mutantes tão famosos e aplicar neles uma abordagem bem mais inusitada. Segue o início da resenha:
E se no lugar dos filhos do átomo os X-Men fossem filhos da depressão? Ou seja, e se em vez de terem sido criados na década de 1960, pela dupla Stan Lee e Jack Kirby, na época da paranoia de uma guerra nuclear entre as duas superpotências, os mutantes tivessem surgido nos anos 30, tempos difíceis para a economia norte-americana e famosos pelos filmes de detetives e pela literatura pulp?
Esta foi a proposta de uma minissérie em quatro partes lançada nos Estados Unidos em 2010 e que foi encadernada no Brasil pela Panini em uma edição luxuosa, com papel de primeira, capa dura e preço camarada.
Continua
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