Perguntada sobre o porquê de não haver tantos trabalhos não-ocidentais no gênero, ela dá exemplos de material fora da esfera anglo-americana, como o do artista chinês James Ng e cita um muçulmano que também se inspira na temática. "Voltando ao lado ocidental", responde Chambers, "há o steampunk brasileiro com Fábio Fernandes e Romeu Martins, que não apenas deixam a marca do steampunk na escrita do país, como também são interessados nos operários e nos heróis esquecidos do século XIX". Mais à frente, quando pedem que comente sobre o futuro dessa subcultura, ela volta a citar o Brasil:
Na minha opinião, o futuro do steampunk é baseado em duas coisas. Primeiro há todos esses movimentos internacionais, como o steampunk francês e brasileiro, que respiram vida e novas ideias em movimento. A segunda coisa é a ética do "Faça você mesmo", que nunca abandonou o steampunk graças a pessoas como Margaret Kiljoy, culminando com o Green Punk com o qual ela promove no estilo de vida para uma existência mais autossuficiente. Mas não importa em que direção vá o steampunk, tenho certeza de que terá um futuro brilhante pela frente. Acho que estamos apenas começando a ver o seu potencial e há muitas outras coisas por vir.
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