Por isso mesmo, o único ponto que não foi surpresa para mim em um texto de meu overeditor que acabei de ler foi sua erudição e conhecimento de causa ao comentar diversos aspectos da carreira de William Gibson, a partir do gancho da recente publicação do último livro do escritor americano, Zero history. Mas o que realmente me pegou de surpresa foi o trecho em que Vianna me citou, ao falar sobre a participação de Mr. Gibson na cultura steamer. Convenhamos, ser chamado de "um dos maiores conhecedores e divulgadores da produção de ficção científica brasileira" por Hermano Vianna é para deixar melhor o dia de qualquer um. Segue a parte final do artigo, publicado originalmente na coluna que o autor mantém no "Segundo Caderno" do jornal O Globo, no dia 8 de outubro do ano passado, e postado também no blog de Vianna no dia 8 deste mês:
Gibson é um dos maiores responsáveis pela popularização da onda steampunk, tendo publicado o livro “The difference engine” – uma parceria com Bruce Sterling – em 1990. Os enredos steampunks acontecem num passado alternativo, geralmente era vitoriana que já inventara computador a vapor ou tecnologia semelhante. Esse subgênero de literatura tem cada vez mais adeptos, incluindo leitores que frequentam simpósios onde muitos comparecem com fantasias de época e adereços retrofuturistas. Romeu Martins, um dos maiores conhecedores e divulgadores da produção de ficção científica brasileira, tem um bom texto no Overmundo sobre o steampunk nacional, organizado sobretudo em torno do site Conselho Steampunk. Talvez, porque o futuro e o presente já nascem datados, seja mais fácil encontrar horizontes futuristas no passado.
4 comentários:
parabéns!vc é o cara!!!
=]
Ah, não, pode ter certeza de que há uma longa, bem longa, lista de pessoas que entendem bem mais de FC brasileira que eu ;-)
Ducacete, hein? Parabéns, Romeu!
E não duvide do Hermano, você é referência, cara. E das boas.
Opa, obrigado, Octavio! Só posso ficar agradecido pela referência.
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