Uma conversa no Twitter entre vários escritores rendeu um insight e tanto a
Eric Novello. Mais que isso, talvez tenha nascido daquele papo uma proposta de padroeiro para a literatura fantástica. Ele fez um resumo da situação em seu
bem nutrido site.
São Jorge é um dos poucos santos que consegue conquistar a simpatia de um público mais amplo, indo além das fronteiras da igreja. É padroeiro de Portugal, Inglaterra, Catalunha (Corinthians não vale!), e tem um séquito considerável de devotos no Brasil, com direito a sincretismo Afro-católico que o associa a Ogum. Superação de santo de lado, o encanto desse legionário romano no imaginário coletivo se deve mesmo à história romântica em que ele salva uma princesa das garras de um dragão (e faz o reino inteiro se converter ao cristianismo depois, é verdade, mas vamos liberá-lo dessa parte). Foi assim que ele foi parar em quadros e esculturas do mundo inteiro. São Jorge não quer saber de conversa. Pega sua armadura, cavalo e lança, fere o dragão e se manda com a princesa. Não me cabe aqui discutir a origem da história. Tem gente com mais conhecimento e mais Wikipedia do que eu para isso, mas arrasto minha asa para o mito do herói grego
Belerofonte.
Mais estiloso do que São Jorge, Belerofonte montou em um Pégaso. Em compensação, matou uma Quimera e não um dragão, então considero empate técnico.
Isso tudo para dizer que no dia 23 de abril, dia de São Jorge, rolou um papo entre autores de literatura fantástica no twitter e não teve como não fazer a associação. Um paladino que vai de cavalo até a lua para matar um dragão? Só pode ser o padroeiro da literatura fantástica. Como choveu bastante, também chegamos a conclusão de que São Pedro é o padroeiro da literatura do cotidiano (mainstream). É claro que foi uma escolha informal, feita por um grupo de amigos, mas… por que não? Dia 23 de abril passa a ser o dia da literatura fantástica e de seu padroeiro matador de dragões.
Com a nova onda da literatura steampunk lá fora e bons autores se aproximando do gênero também no Brasil, imaginei logo um dragão steampunk, cuspindo fogo e deixando escapar vapor pelas narinas de metal. Não consigo pensar em criaturas mais steam do que os dragões. Esse aí do lado, super atual, é do
Kerem Beyit, um artista turco igual a São Jorge (se você se lembra da música de Jorge Ben, Jorge é da Capadócia, hoje parte da Turquia) que conta com vários desenhos de fantasia no currículo e mais uma penca de prêmios. O site oficial faz a alegria de qualquer jogador de RPG, mas enlouquece qualquer um com uma conexão mais lenta, então aconselho uma visita direta ao
devianART dele.
Continue a leitura e confira a imagem que Novello escolheu para representar o padroeiro da literatura fantástica e do steampunk.
Um comentário:
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