22.2.10

Braulio Tavares explica o steampunk

Os dois posts desta segunda-feira pós-Carnaval vieram de dicas do Conselho Steampunk no Twitter. A primeira delas é um pequeno artigo sobre o gênero steampunk escrito por um dos melhores autores brasileiros de literatura fantástica . Braulio Tavares mantem uma coluna diária no Jornal da Paraíba  cujos textos são reunidos em um blog homônimo de um de seus melhores livros, a coletânea de contos Mundo Fantasmo, publicada pela Rocco. Eis que, no dia 5 de julho de 2008 ele escreveu uma coluna explicando a literatura steamer a seus leitores do perriódico e, mais recentemente no dia 15 de fevereiro, a republicou em versão on line. O texto pode ser lido na íntegra naquele blog, mas deixo abaixo o trecho inicial do artigo.

Um dos meus ramos preferidos da ficção científica é o gênero chamado “steampunk”, histórias de FC ambientadas na segunda metade do século 19, de preferência em Londres. Como surgiu esse subgênero? Talvez tenha algo a ver com uma homenagem a escritores que foram pioneiros da FC e Fantasia escrevendo nesse período: H. G. Wells, Conan Doyle, Robert Louis Stevenson, H. Rider Haggard, Bram Stoker, etc.

O nome “steampunk” é uma “variante de “cyberpunk”. Este último fala dos marginais (“punk”) numa sociedade cibernética; o outro fala dos marginais numa sociedade movida a vapor (“steam”). Os romances “steampunk” transcorrem numa civilização em que as invenções fictícias coexistem com lampiões de gás, zepelins, balões, coches puxados a cavalo, locomotivas, etc. É o mundo de Sherlock Holmes, de Jack o Estripador, dos heróis de Charles Dickens, só que invadido de repente por alienígenas, homens artificiais, computadores mecânicos, máquinas do tempo, sociedades secretas, etc.

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