31.8.09

Isto é Steampunk

Uma matéria de comportamento escrita por Renata Cabral apresentou aos leitores da revista semanal IstoÉ um pouco da cultura steamer. As entrevistas que ajudaram a repórter a produzir o material foram feitas com integrantes do Conselho Steampunk: Bruno Accioly, do Rio de Janeiro, Raul Cândido Ruiz, de São Paulo, e Joanna Oliveira, do Rio Grande do Sul, dando um alcance bem nacional ao texto. "Punks da era vitoriana" fala de literatura e comportamento, assim como dá dicas de músicas, moda e filmes que seguem tal estética.

Abaixo, segue a abertura do texto que está disponível na íntegra no site da revista:





Quando estão entre si, eles chamam carro de carruagem sem cavalo e televisão de teletroscópio - como o fariam os antepassados de seus avós. São os jovens seguidores dos steampunk, uma tribo contemporânea que cultua o século XIX. Não é nada fácil conceituá-los. Steampunks, movimento que começou nos Estados Unidos e tem a literatura como berço, é um estilo de vida.
A tradução livre é punks a vapor - steam, ou vapor, é um dos símbolos da revolução industrial que aconteceu a partir do século XVIII. E punk é herança do movimento literário cyberpunk, que prega um futurismo apocalíptico e underground, embora pouco lembre os ideais românticos de seus sucessores.
A intenção é referir-se a um passado remoto, quando as máquinas a vapor eram a sensação do mundo. E a inspiração são os livros de pioneiros do gênero: os americanos Tim Powers, Kevin Wayne Jeter e James Blaylock. A obra considerada clássica é "The Difference Engine" (A máquina diferencial), de 1990, escrita por Bruce Sterling (autor do gênero cyberpunk) e William Gibson. Foi a partir de 2006 que jovens começaram a transpor costumes, modas e ambientes para o dia a dia.

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