E atenção para uma ótima notícia. O escritor, jornalista, editor, tradutor, professor, blogueiro e longa lista afim (além de beta reader do "Cidade Phatástica") Fábio Fernandes abriu mais uma vereda para os autores nacionais interessados neste instigante subgênero da FC que é o steampunk.
No último dia 23 de fevereiro, em pleno feriado de Carnaval, este carioca residente em São Paulo, que já havia sido lido em Portugal e na Romênia, publicou seu primeiro conto no mais que concorrido e exigente mercado americano. Para ser exato, ele emplacou a flash fiction do dia (categoria de textos com até mil palavras) no site Everyday Weirdness. O conto foi batizado The Boulton-Watt-Frankenstein Company, mesmo nome da empresa que, ao reunir em uma parceria os empresários reais Mattew Boulton (1728–1809) e James Watt (1736-1819) - sócios de fato no "nosso mundo" - com o fictício Viktor Frankenstein (publicado originalmente em 1818), deu origem ao ponto de divergência de um novo universo.
Sem entregar spoilers e atrapalhar o prazer da leitura, Fernandes introduz uma inovação no ano da graça de 1822 que aos poucos vai modificando a história conhecida e as relações trabalhistas, até chegar a um final apoteótico na virada do século XIX para o XX. Uma autêntica Vitoriana Alternativa movida a vapor que mistura história alternativa e ficção alternativa, portanto.
Não é a primeira vez que o autor se inspira na obra de Mary Shelley (1797-1851), a mãe da Ficção Científica, e deriva uma bifurcação para Frankenstein, ou o moderno Prometeu. Nos anos 90, para a revista especializada em RPG Dragão Brasil, ele já havia escrito um impressionante conto chamado "Para nunca mais ter medo" que republiquei com a autorização dele em meu outro blog. Em seu novo trabalho, agora escrito diretamente em inglês, Fábio Fernandes mostrou que aquela história de quase 200 anos ainda tem vitalidade o suficiente para novas interpretações. Com isso, ele ainda mostrou o caminho das pedras para que outros escritores brasileiros também se aventurem em novas praças.
No último dia 23 de fevereiro, em pleno feriado de Carnaval, este carioca residente em São Paulo, que já havia sido lido em Portugal e na Romênia, publicou seu primeiro conto no mais que concorrido e exigente mercado americano. Para ser exato, ele emplacou a flash fiction do dia (categoria de textos com até mil palavras) no site Everyday Weirdness. O conto foi batizado The Boulton-Watt-Frankenstein Company, mesmo nome da empresa que, ao reunir em uma parceria os empresários reais Mattew Boulton (1728–1809) e James Watt (1736-1819) - sócios de fato no "nosso mundo" - com o fictício Viktor Frankenstein (publicado originalmente em 1818), deu origem ao ponto de divergência de um novo universo.
Sem entregar spoilers e atrapalhar o prazer da leitura, Fernandes introduz uma inovação no ano da graça de 1822 que aos poucos vai modificando a história conhecida e as relações trabalhistas, até chegar a um final apoteótico na virada do século XIX para o XX. Uma autêntica Vitoriana Alternativa movida a vapor que mistura história alternativa e ficção alternativa, portanto.
Não é a primeira vez que o autor se inspira na obra de Mary Shelley (1797-1851), a mãe da Ficção Científica, e deriva uma bifurcação para Frankenstein, ou o moderno Prometeu. Nos anos 90, para a revista especializada em RPG Dragão Brasil, ele já havia escrito um impressionante conto chamado "Para nunca mais ter medo" que republiquei com a autorização dele em meu outro blog. Em seu novo trabalho, agora escrito diretamente em inglês, Fábio Fernandes mostrou que aquela história de quase 200 anos ainda tem vitalidade o suficiente para novas interpretações. Com isso, ele ainda mostrou o caminho das pedras para que outros escritores brasileiros também se aventurem em novas praças.
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