O que aconteceria se ao invés de se tornar escritor de livros de aventura um dos pais da ficção científica entrasse para o mundo da política? Mais que isso, e se Jules Verne – ou Júlio Verne, para quem prefere aportuguesar o nome de vultos históricos – chegasse ao topo dessa outra carreira e fosse eleito, em 1886, o primeiro presidente da França? Caso continuasse apenas com tal linha de pensamento, o escritor, designer e professor universitário carioca Octavio Aragão teria escrito um livro de um subgênero daquela mesma ficção científica que Verne ajudou a dar à luz. A história alternativa, que é marcado por descrever como seria o mundo se alguns eventos históricos ocorressem de modo diferente do que aprendemos na escola. Porém, o autor foi além e em seu primeiro romance solo, A mão que cria, ele não trata apenas do criador de personagens como o Capitão Nemo e Phileas Fogg. Aragão também deu nova vida às criaturas, e, com isso, o gênero explorado foi outro: a chamada ficção alternativa, a verdadeira arte de domar os personagens alheios.
Vale lembrar que o nome do protagonista de "Cidade Phantástica" não é João Octavio Ribeiro à toa. Foi minha homenagem pessoal a um dos precursores do steampunk e da ficção alternativa no Brasil. Quanto ao Ribeiro, no nome do personagem, também é outra citação. Mas isso fica para um próximo post. Uma entrevista com Octavio Aragão também está disponível naquela página e pode ser lida aqui.
6 comentários:
Ei, Romeu, estou adorando a história! Ando lendo de-va-gar, mas ainda assim curto pacas!
Legal, Octavio!
Hey, bacana a resenha! E estou no aguardo do Octa escrever a continuação do livro... quando será que sai hein?
E putz, esqueci de dar parabéns pro véio! Joyeux anniversaire, Monsieur Verne! :D
Ah, é Joyeux anniversaire, que se diz? Fiquei com preguiça de procurar e não entendo nada de gaulês ;-)
Também se fala Bon anniversaire, ao seu gosto :)
Hehe, thanx :D
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