Como de hábito nesta seção do blog, vou reproduzir, com uma tradução ligeira, o início da análise e a parte em que ele se refere ao conto homônimo a este blog. Deixo com os leitores o link para ler integralmente a resenha aqui.
Desde 2008, parece que a FC brasileira finalmente começou a acompanhar a velocidade com que ela vem sendo escrita na esfera anglo-americana de ficção científica e fantasia. A culpa é do steampunk: a moda tornou-se aparentemente um estilo de vida para uma grande parcela do fandom brasileiro, e a maioria dos recém-chegados são antes de tudo steamers hardcore.
Escritores e editoras do Brasil não estavam cegos a esta tendência, apesar de todo aquele vapor: eles se adaptaram. O primeiro caso foi a coletânea Steampunk: Histórias de um Passado Extraordinário (Steampunk: Stories from an Extraordinary Past), da Tarja Editorial, que foi publicada no ano passado e está perto de uma terceira edição. Oficialmente considerado a primeira antologia steampunk brasileira, este livro contém nove histórias curtas de autores novos e antigos do gênero no Brasil. O resultado, embora irregular, é muito interessante (...)
"Cidade Phantastica" ("Phantastic City"), de Romeu Martins, é uma outra história da qual eu gostei muito e que vocês terão a oportunidade de ler um trecho, em breve, na Steampunk Bible, de S. J. Chambers e Jeff VanderMeer. Esta história, assim como a primeira, "O Assalto ao Trem Pagador", também começa com um assalto a trem, mas de natureza diferente: este aqui é weird steam westen, senhoras e senhores, com bala voando e muitos confrontos coloniais entre americanos, ingleses, brasileiros pelo fim da escravidão e o estabelecimento do Brasil como uma nação livre.
Confesso para vocês que adorei esta classificação do Fábio Fernandes: "weird steam western". Não tem jeito melhor de começar o mês e curar uma ressaca.
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